sexta-feira, 11 de março de 2011

Em Aracaju, a faixa de pedestre não passa de um ornamento.

sexta-feira, 11 de março de 2011



Em Aracaju, a faixa de pedestre não passa de um ornamento. Por aqui, sua função de segurança desapareceu ou, quem sabe, devido a nossa antiga e perigosa indiferença, nunca tenha havido alguma. É quase um suicídio utilizar a faixa na capital. Ninguém vai parar. Não demora muito para o visitante sair dizendo por aí que o sergipano é mal-educado. Até o aracajuano sem carro leva a culpa só por ter nascido aqui quando, na verdade, é ele quem mais sofre.

Cômica é a reação de alguns pedestres aracajuanos. São tão acostumados a dar prioridade aos carros que agradecem quando, em raríssimas ocasiões, um motorista cumpre o seu dever e para antes da faixa. É como se aquilo fosse um favor. Esquece que todo motorista é pedestre também. Só pára mesmo quando a faixa antecede um semáforo porque sabe que, nessa situação, o desrespeito pode virar multa.

E não há necessidade de se levantar o polegar para pedir para o motorista parar, não há a necessidade de um sinal com o dedo porque já existe outro sinal, bem grande, pintado no chão em forma de Zebra. O curioso é que se você fizer o sinal de "legal" o motorista não pára, e ainda você receberá outro dedo acenado do motorista: o dedo do meio.

Aracaju está engatinhando e fora da faixa de pedestre. Cadê a "qualidade de vida"? Os retângulos brancos que formam a faixa é só para nos lembrar de esparadrapos e ataduras?

Enquanto isso, será que é para ficarmos esperando com os dois pés atrás e bem em cima da calçada?

QUE VERGONHA!

Por: Vinicius Valença (Professor)

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