quinta-feira, 24 de março de 2011

Aprende Brasil: Japão reconstrói em seis dias estrada destruída pelo terremoto.


Do UOL Notícias* Em São Paulo

Essa brasileiros têm que aprender, e tomar vergonha na cara mesmo! Enquanto sofremos com estradas esburacadas e perigosas no país, o Japão, com toda a tragédia após o terromoto, tenta aos poucos se erguer.

Uma estrada que foi destruída pelo terremoto do último dia 11 no Japão foi completamente reconstruída em apenas seis dias. O trabalho de reconstrução dos 150 metros da estrada destruída começou em 17 de março. Na noite de quarta-feira (23), a rodovia Grande Kato, em Naka, foi reaberta para o tráfego.

  • A combinação acima mostra estrada de Naka, na província de Ibaraki. A primeira foto mostra a estrada já reconstruída. Já a segunda (à dir.) foi feita em 11 de março, logo após o terremoto.[Arraste a barra no centro da imagem para a esquerda ou direita para ver a diferença entre as fotos]

O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, disse que a economia do país está em uma situação severa após o terremoto, sugerindo que o banco central pode fazer uma avaliação econômica pior na próxima revisão de política monetária.

O governo manteve a avaliação sobre a economia em relatório mensal divulgado na quarta-feira, mas estimou que os danos diretos do terremoto e do tsunami em cerca de US$ 310 bilhões, tornando-os o desastre natural mais caro da história.

Source: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/03/24/japao-reconstroi-em-seis-dias-estrada-destruida-pelo-terremoto.jhtm

quinta-feira, 17 de março de 2011

Obama visits Brazil. Agora pra Americano ler!

By Tom Hayden (The Nation).

President Obama makes the first visit of his life to Latin America this week. For some time now the thirty-four-nation continent has been ignored by the United States, in comparison with Iraq, Afghanistan, Pakistan, Israel/Palestine and now North Africa, not to mention Europe. The irony is that Latin America has experienced a wave of democratic elections and a new era of independence after a generation of US-backed dictatorships. Obama has a choice between establishing a genuine “good neighbor” policy in the anti-interventionist tradition of Franklin Roosevelt or, more likely, building a bloc of moderate allies to offset Venezuela in the region and China in global power politics.

Obama will hold meetings in Brazil, Chile and El Salvador, three countries that have achieved the transition from dictatorship to democracy that the president frequently celebrates.Brazil’s new president, Dilma Rousseff, is a former insurgent who was imprisoned and tortured under the military dictatorship of 1964–85. Her ally the previous president, Luiz Inácio Lula da Silva, was jailed under the same military regime.

American presidents from Franklin D. Roosevelt to George W. Bush have all made trips to Brazil, but when Barack Obama stepped off the plane on Saturday, his state visit here differed from any that came before. What truly sets apart this president’s Brazil trip is the changed nature of the country he’s visiting now.

Brazil is a wealthier, more confident nation with a more influential position on the world stage than it has enjoyed at perhaps any other point in its history. It weathered the world financial crisis with an economy that grew 7.5 percent last year; Brazil recently began selling off some of the world’s largest reserves of untapped oil; and the country now boasts its lowest unemployment rate in nearly a decade.

The trip comes as China has surpassed the United States as Brazil's top trading partner and in the wake of recent discoveries of vast oil reserves off the Brazilian coast. The reserves _ estimated at between 30 billion and 80 billion barrels _ place Brazil in the top 10 countries in the world in reserves. Since Brazil is energy self-sufficient, that oil would all be available for export.

While Brazil rejects neoliberalism, it has an ambitious capitalist sector and has good relations with US-dominated international financial institutions. But it also is a “social-democratic project,” in Hinojosa’s terms, having significantly boosted its minimum wage, embraced a zero-hunger policy, proposed a tax on international financial transactions and weapons sales and defined itself as the defender of developing nations within the world economy.

The Obama strategy of global realignment is to engage and compete with China, which requires—in addition to leveraging India, Brazil and the Latin American bloc as a huge counterweight to Asia—what Hinojosa and others call a “rebalancing of the world economy and geopolitics.” China already is the top purchaser of exports from Brazil. Brazil’s economy is the world’s eighth largest - or it is also the 7th, and its government and corporations are becoming global players.

But if Obama needs Brazil as a counterweight to China, he will have to accept a historically new arrangement with Latin America, in which Brazil and the hemisphere are no longer submissive to the “white, blue-eyed” financial elites that Lula blamed for the global recession in 2009. Brazil will want Obama to improve relationships with all of Latin America, including rapprochement with Cuban and Venezuela, and adopt a far more progressive economic agenda than anything currently contemplated by movers and shakers in Washington.

The rest of the world is moving on, leaving Obama with a growing choice between isolation and catching up.




















Source: http://news.yahoo.com/s/thenation/20110316/cm_thenation/159244

O PROFE$$OR DE A a B.

LUCAS MENDES
colunista da BBC BRASIL

Quando as cidades e os Estados americanos precisam cortar despesas, os professores são os primeiros sacrificados. Fogo neles.


Em Nova York, 4.500 estão ameaçados, entre eles alguns dos melhores, porque pela lei LIFO (Last In First Out, último a entrar, pr
imeiro a sair) imposta pelo sindicato, os últimos contratados são os primeiros demitidos.
Até agora as tentativas de mudar a lei fracassaram. Deixa o menino ficar burro.

Em Estados do meio-oeste americano, os professores vão perder dinheiro, benefícios e influência, mais um passo em direção à acelerada burrificação dos Estados Unidos, mas, como você vai ver, dinheiro pesa, e muito, mas não é o fator decisivo para fazer a cabeça da garotada.

Esta semana, em Nova York, ministros de 16 países e secretários de Estados americanos, estão reunidos para fazer um balanço da educação no mundo e nos Estados Unidos.

Entre os países da OECD, Organização para Cooperação e Desenvolmento Econômico, onde estão a maioria das potências industriais, os salários médios dos professores secundários são mais baixos - US$ 39 mil - do que os dos professores americanos, US$ 44 mil. A equivalência cambial foi calculada levando em conta o poder de compra das moedas.

Com estes números, alunos dos cursos primários e secundários americanos deveriam estar em primeiro lugar nas três disciplinas avaliadas pela PISA ( Program for International Student Assessment), uma divisão da OECD que testa todos os anos estudantes de 15 anos em cinquenta países.

Negativo.

Os estudantes americanos aparecem em 15º em Leitura, 19º em Ciência e 27º em Matemática.

Há vários anos, os líderes são a Coreia do Sul, Finlândia e Cingapura, e a principal diferença entre eles está na qualidade dos professores.

Nos três países, eles atraem a fina flor dos universitários, aqueles que figuram entre os 5% a 30% primeiros da faculdade. Oferecem, além do bons salários incentivos, segurança, condições excepcionais na sala de aula - dois ou até três professores para um numero reduzido de alunos nas salas.

A profissão está entre as de maior prestígio social.

Na década de 70 fiz uma reportagem sobre os professores nas escolas públicas americanas, na época um modelo para o mundo. No primeiro ano de trabalho ganhavam quase o mesmo salário de um advogado recém formado (US$ 2 mil a menos). O recém publicado estudo da McKinsey and Company, mostra que um professor de Nova York hoje começa a carreira com US$ 45 mil enquanto os advogados começam com US$ 160 mil, uma diferença de US$ 115 mil.

Alunos primários e secundários não votam e esta impotência explica uma parte da burrice americana, mas os pais reagem e há políticos ricos, inteligentes e dispostos a mudar este quadro negro.

Um do
s grandes problemas é a "tenure", uma espécie de cátedra que, depois de três anos, protege os professores públicos.

É quase impossível demiti-los, não importa o nível de incompetência na sala, ausência e até abusos físicos. Proteção sindical.

Uma escola em Nova York desafia este modelo protetor com um outro chamado TEP, The Equity Project, uma escola "charter", paga com dinheiro público mas administrada sem interferência do sindicato.

O salário inicial do professor é
US$ 125 mil por ano.

Zeke Vanderhoek, um professor de 34 anos, criou e dirige a escola. Ele diz que aumentar o salário de um professor medíocre para US$ 125 mil não vai tirá-lo da mediocridade.

Numa campanha nacional onde milhares se candidataram, ele recrutou 15, com base não só no currículo mas com testes práticos que mostraram a capacidade de motivar os estudantes numa sala de aula.

Esta é a condição número 1: "Como você leva um estudante do ponto A ao ponto B", é a reta essencial de Zeke Vanderhoek.

A escola, agora no seu segundo ano, fica em Washington Heights, um dos bairros latinos mais pobres de Nova York. São 247 estudantes de 10 e 11 anos. A meta é educá-los até os quatorze anos e provar que graças aos professores, chegaram no ponto B.

Depois de um ano, os alunos da TEP fizeram os testes e ainda não saíram do ponto A. Dos quinze professores, dois foram demitidos.



Source: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/889954-o-profeor-de-a-a-b.shtml

Visto pra quê? Obama no Brasil.

Por Clóvis Rossi

Meu amigo Saúl Galvão de França Júnior, crítico de gastronomia e enólogo, morto faz dois anos, costumava dizer que, se você precisa de mais de duas palavras para explicar o que faz na vida, certamente estará na próxima lista de demissões de sua empresa.

A sabedoria do bom Saúl aplica-se à perfeição à visita do presidente Barack Obama ao Brasil: se ele quer, como se diz, conectar-se com os brasileiros, basta uma palavra, visto. Claro que me refiro à abolição do visto para que brasileiros viajem aos Estados Unidos, com a inevitável reciprocidade.

Qualquer outro acordo, pronunciamento, promessa, etc., etc., etc., precisará de muito mais que duas palavras para serem traduzidos para o grande público --e assim mesmo com as interpretações contraditórias que já estão surgindo na preparação para a visita. Como diria o Saúl, a visita candidata-se, desse modo, não à demissão, inaplicável no caso, mas ao olvido rápido.

Visto, não. Eliminá-lo equipararia o brasileiro aos cidadãos europeus, por exemplo, que não precisam dele para entrar nos Estados Unidos. Em consequência, passaríamos a ser, na vida real, gente grande no relacionamento com Washington (na verdade, mais no relacionamento com a Flórida, se você me entende).

Seria medida do interesse dos próprios Estados Unidos. A "folha informativa" sobre o Brasil distribuída esta semana pela Casa Branca informa que cerca de 1 milhão de brasileiros visitaram os Estados Unidos em 2009 e gastaram lá algo em torno de US$ 4,5 bilhões. Não é pouco dinheiro mesmo para a maior economia do mundo.

O Departamento de Comércio calcula que até 2015 o Brasil se tornará o quinto maior fornecedor de turistas para os Estados Unidos, o que também não é pouca coisa, se se considerar que a renda per capita nestes trópicos não é exatamente a quinta maior do mundo.

É lógico supor que muitos mais poderiam viajar, não fosse a burocracia envolv

ida no pedido de visto. Aposto que todos e cada um dos leitores têm uma história a contar de parente (ou dele próprio) que teve problemas com visto para os EUA.

Até eu tenho, embora mantenha há séculos um relacionamento cordial com as autoridades diplomáticas norte-americanas e já tenha visitado o país por duas vezes a convite do governo.

Uma prima, que acabara de se formar em Comércio Exterior e já trabalhava na área, decidiu premiar-se com uma viagem de formatura aos Estados Unidos. O visto lhe foi negado, embora a documentação estivesse perfeita. Suspeito que a negativa se deu porque era jovem e viajaria sozinha, perfil que se encaixa na média dos que querem emigrar para os Estados Unidos, e não apenas fazer turismo.

Fiz uma gestão junto ao Consulado, mas não resolveu.

Eliminar o visto não significa eliminar também a possibilidade de controle. Cidadãos europeus, que não precisam de visto, devem, de todo modo, preencher eletronicamente antes da viagem um formulário indicando os dados básicos (número do passaporte, data da chegada, porto de entrada etc).

Simples, fácil, rápido. Quer dizer, simples, rápido e fácil quando funciona. Minha mais recente passagem pelos EUA foi complicada porque entrei com o passaporte italiano (a Itália ainda fica na Europa, por muito que Berlusconi se empenhe em deslocá-la para a Esbórnia). Preenchi o formulário mas ele não ficou registrado por algum "tilt" inexplicável.

Resultado: desembarquei em Washington, para trocar de avião rumo a Pittsburgh, e fui brecado na porta de entrada. Levado a um subterrâneo, fiquei na fila, ao lado de todos os suspeitos de sempre (jovens ou gente com feições latinas ou árabes). Nada que me incomodasse muito até porque havia bom espaço entre a chegada e o voo de conexão, mas deu para notar a aflição das brasileirinhas que caíram no mesmo subterrâneo, certamente vítimas do que os próprios norte-americanos chamam de "racial profiling", que se pode traduzir por seleção para investigação devido à raça ou cor.

Tudo somado, estou certo de que os brasileiros sentir-se-iam muito mais identificados com Obama se ele trouxesse na mala a liberação do visto do que se declarasse apoio à eterna pretensão brasileira de um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU.

PS - Terminou minutos atrás uma teleconferência com Arturo Valenzuela, subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, na qual a última pergunta foi justamente sobre a hipótese de a questão do visto entrar na pauta da visita.

Valenzuela disse que não sabia mas confirmou que se trata de um tema sobre o qual "há um diálogo em andamento" não só com o Brasil mas com outros países do mundo. Traduzindo: nada será anunciado durante a visita. Mas o tema continuará na agenda.

Nesta visita acontecerá o de sempre: os visitantes conseguem TUDO o que querem (vejam China, Rússia e Irã, por exemplo) e ficamos sem NADA, apenas arrotando que somos potência. Nossa diplomacia é bisonha, primitiva e infantil. Estamos preparando um show para o Obama, dando prejuízo para os comerciantes do Rio e sairemos de MÃOS VAZIAS.


Source: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/890116-obama-e-o-visto-japao-e-gambarimasu.shtml

terça-feira, 15 de março de 2011

Visita de Obama ao Rio: protesto das massas ou plateia adestrada?

por Marcelo Salles

A visita do presidente dos Estados Unidos ao Brasil, no próximo final de semana, conta com uma forte ação midiática que objetiva sensibilizar o nosso povo. O site da embaixada pede que brasileiros enviem mensagens de boas vindas e promete presentear as melhores com camisas, livros e outros presentes. Corporações de mídia foram contratadas – ou a cobertura que vemos seria apenas reflexo da simpatia? – para divulgar, diariamente, a vinda de Barack Obama. Tudo com muito entusiasmo e leveza, dando um ar “cool” ao mega-evento e fazendo parecer que se trata de uma grande oportunidade oferecida, gratuitamente, pelos sempre benevolentes vizinhos do norte. A visita já ganha contornos de mega-evento, com direito a show musical e tradução simultânea.
A ação midiática tem sua razão de ser. Quando Bush visitou o Brasil, em 2007, milhares de pessoas protestaram no Brasil inteiro. Pude acompanhar as manifestações no Rio de Janeiro, onde consulado estadunidense ficou todo pintado, assim como bancos ianques. O lado triste é que nossa polícia, composta por gente do nosso povo, agrediu os manifestantes.

E é exatamente isso que pode acontecer quando Obama chegar ao Rio no próximo domingo, dia 20. Se milhares saíram às ruas da capital fluminense quando Bush esteve em Brasília, o que podemos esperar quando Obama pisar no Rio? É certo que Obama não é Bush, mas se os ideólogos ianques estivessem tranquilos não haveria necessidade de investir tanto em ações midiáticas.

O Rio de Janeiro tem características específicas, assim como qualquer outra capital. No caso do povo fluminense, ex-capital da República, ex-capital da Colônia, palco de uma mistura infinita de religiões, raças e ideologias, acabamento perfeito da miscigenação de que fala Darcy Ribeiro. Por tudo isso e muito mais, trata-se de uma região cuja capacidade de rebelião não pode ser subestimada. Em 2007, uniram-se partidos de esquerda, movimentos sociais e grupos anarquistas contra a chegada de Bush. Deram uma demonstração clara de que parte expressiva do povo brasileiro não aceitava a política de guerra preventiva, Guantánamo e Abuh Graib de Bush. A aliança será mantida agora, quatro anos depois? Que fenômeno político terá mais relevância no dia 20: o protesto das massas ou a plateia inebriada pelas palavras e imagens sedutoras das corporações de mídia?

A visita de Obama acontece num momento de declínio do império ianque, que apesar disso ainda é a maior economia e a maior potência militar do planeta. No plano interno, o presidente estadunidense tem tido dificuldades de levar adiante sua agenda, ou pelo menos a agenda que foi prometida na campanha. Os EUA seguem invadindo Iraque e Afeganistão, e não conseguiu implementar um sistema público de saúde universal, duas de suas principais bandeiras de campanha.

Em artigo recente, o cineasta Michael Moore destaca um terceiro ponto: o roubo do povo pelos agentes do sistema financeiro, que com a “crise” de 2008 receberam bilhões de dólares do erário com a chantagem de que sem essa transferência haveria uma quebradeira generalizada.

O Brasil, por outro lado, é o país com maior população, maior PIB, maior território e mais riquezas naturais da América Latina. Nos últimos oito anos, milhões de pessoas saíram da miséria e ingressaram na classe média. O mercado de consumo avança, o emprego cresce e as obras não param em todo o território nacional.

No cenário internacional, o Brasil é um país cada vez mais respeitado. Saímos da posição de expectadores para a condição de um ator relevante. Somos escutados, requisitados para mediar conflitos, duplicamos nossas representações diplomáticas em todo o mundo e temos boas probabilidades de ingressar como membro efetivo do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Nos últimos anos, ao contrário do que certos colunistas afirmam, o Brasil não manteve uma posição de enfrentamento aos EUA. Nós simplesmente passamos a expressar nossas próprias opiniões – isso sim incomodou àqueles que só enxergam o Brasil seguindo ordens de Washington.

Na nova ordem multilateral seguida pelo Brasil, ampliamos nossas relações comerciais com nossos vizinhos latino-americanos e estabelecemos novas negociações com outros parceiros, especialmente países africanos e árabes. O eixo Sul-Sul foi fortalecido, de modo que, proporcionalmente, foi reduzida a relevância (e com isso a influência) da relação com os Estados Unidos.

Nessa conjuntura, Obama deve vir ao Brasil com um discurso de conciliação. Vai querer ganhar o apoio do “gigante do Sul” para a sua esfera de influência, e dessa forma reforçar sua disputa global com China e União Europeia. No plano interno, uma aproximação comercial com o gigante do sul pode dar uma sobrevida ao país em crise. Mas quais seriam as consequências para a integração latino-americana?

Vamos acompanhar com atenção as movimentações das ruas e as articulações diplomáticas, com a certeza de que em jogo estão os interesses não apenas de Brasil e Estados Unidos, mas de todo o povo latino-americano.

Marcelo Salles, jornalista, atuou como correspondente da revista Caros Amigos no Rio de Janeiro (2004 a 2008), e em La Paz (2008 a 2009).

Source: http://www.planetaosasco.com/oeste/index.php?/201103159859/Nosso-pais/visita-de-obama-ao-rio-protesto-das-massas-ou-plateia-adestrada.html

sábado, 12 de março de 2011

Reino Unido ensina a montar "kit enchente" para moradores em áreas de risco

Reportagem da UOL Notícias muito interessante. Brasileiros deveriam aprender com essa experiência:

Especial para o UOL Notícias

Em Londres por Fernanda Calgaro


Uma em cada seis casas na Inglaterra e no País de Gales está em área de risco de enchente. Para prevenir e minimizar catástrofes, o governo dos dois países realizou um treinamento em conjunto que envolveu mais de 10 mil pessoas durante quatro dias nesta semana. O treinamento ensinou os moradores em área de risco a montar um “kit enchente”, que inclui até uma casinha portátil para o animal de estimação.
O "kit enchente" sugerido pelo governo britânico deve contar com documentos pessoais, incluindo a apólice de seguro da casa, lanterna, rádio de pilha, celular, luvas de borracha, botas de borracha, roupa à prova d'água, kit de primeiros socorros, cobertores, garrafa de água, remédios de uso constante e comida não perecível. Se a família tiver um animal de estimação, deve incluir no "kit" uma casinha portátil.
O governo recomenda ainda que os moradores procurem locais mais altos para escapar da enxurrada e evitem andar a pé ou dirigir numa enchente. Gás, eletricidade e água devem ser fechados, mas, se a área já estiver alagada, não se deve tocar em nenhuma fonte elétrica para evitar acidentes.
O treino para emergências, chamado de "Exercise Watermark", foi o maior já realizado no Reino Unido e faz parte de uma lista de recomendações elaborada após uma grande enchente que atingiu o país em 2007. No total, participaram do treinamento nacional dez departamentos do governo, diversas companhias de água e energia, hospitais e escolas.
Para testar a capacidade de resposta dos órgãos governamentais e dos grupos de resgate, foram simuladas situações de enchente em diferentes cenários: aumento do nível do mar, de rios e de reservatórios. Houve desde resgate de bote a pessoas ilhadas em telhados de casas e carros até a evacuação de escolas, no caso de localidades na costa do país.
"O treinamento foi uma oportunidade única para testar o nosso tempo de resposta a desastres como enchentes. Quando estamos mais bem preparados para emergências, a recuperação é mais fácil", afirmou ao UOL Notícias Steve East, chefe técnico da Agência de Meio Ambiente da Inglaterra.
Em Londres, as comportas da barreira do rio Tâmisa, perto de Greenwich, na região sudeste, foram testadas na manhã da quinta-feira (10). Concluída em 1982, após oito anos de construção, a barreira é fechada quando o nível do rio sobe muito, para evitar que a água invada o centro da capital inglesa. Segundo East, já foi preciso fechá-la 119 vezes no período.
A ideia do treinamento é também tornar mais conhecidos programas gratuitos do governo de assistências às famílias em áreas de risco. Um deles é o cadastro dos moradores que quiserem receber informações em caso iminente de enchente. Há a opção de ser informado por celular, fax ou e-mail.
"Só em Londres, 520 mil casas correm o risco de serem afetadas por enchentes, mas somente 22% delas fazem parte desse programa de alerta e prevenção", disse East. Barreiras de metal também são oferecidas e instaladas de graça em determinadas áreas da cidade para proteger residências. Os moradores ficam responsáveis pela manutenção e podem ser processados pela prefeitura se não o fizerem.

Source:http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/03/12/reino-unido-ensina-a-montar-kit-enchente-para-moradores-em-areas-de-risco.jhtm

Japan's 8.9 Earthquake. An Inconvenient Truth?

12.mar.2011 Cidade de Minamisanriku aparece submersa após o forte terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão

The destruction caused by Japan's earthquake has been savage, but the impact on world economy may be worse.

If a volcano in Iceland can stop the lines in the U.S. and Europe, try to imagine what a serious hit to Japan’s industrial base can do. Just as a for instance, 40 percent of the world supply of flash memory chips comes from Japan. Japan supplies 24 percent of the global semiconductor market, according to data from U.K.- based semiconductor market research firm Future Horizons.

The world’s biggest producer of car safety products such as seatbelts and airbags, halted production at one of its three Japanese plants. The affected plant was shut due to damage to infrastructure, says the Wall Street Journal.

Both troubled Fukushima reactors are close to auto plants by Toyota, Nissan, Honda and many parts suppliers.

Japan is also the world's most indebted government. It will probably have to launch a big spending round to make up the damage – it would not be surprising if Prime Minister Naoto Kan declared a special quake budget. And the Bank of Japan has brought forward its scheduled policy announcement next week, presumably to unveil emergency measures. Ever since Lehman Brothers collapsed in 2008, Japan has either been in recession, or on the brink of it. This earthquake adds to the problems of an ultra-weak economy.

Source: http://www.thetruthaboutcars.com/author/bertel-schmitt/

sexta-feira, 11 de março de 2011

Em Aracaju, a faixa de pedestre não passa de um ornamento.

sexta-feira, 11 de março de 2011



Em Aracaju, a faixa de pedestre não passa de um ornamento. Por aqui, sua função de segurança desapareceu ou, quem sabe, devido a nossa antiga e perigosa indiferença, nunca tenha havido alguma. É quase um suicídio utilizar a faixa na capital. Ninguém vai parar. Não demora muito para o visitante sair dizendo por aí que o sergipano é mal-educado. Até o aracajuano sem carro leva a culpa só por ter nascido aqui quando, na verdade, é ele quem mais sofre.

Cômica é a reação de alguns pedestres aracajuanos. São tão acostumados a dar prioridade aos carros que agradecem quando, em raríssimas ocasiões, um motorista cumpre o seu dever e para antes da faixa. É como se aquilo fosse um favor. Esquece que todo motorista é pedestre também. Só pára mesmo quando a faixa antecede um semáforo porque sabe que, nessa situação, o desrespeito pode virar multa.

E não há necessidade de se levantar o polegar para pedir para o motorista parar, não há a necessidade de um sinal com o dedo porque já existe outro sinal, bem grande, pintado no chão em forma de Zebra. O curioso é que se você fizer o sinal de "legal" o motorista não pára, e ainda você receberá outro dedo acenado do motorista: o dedo do meio.

Aracaju está engatinhando e fora da faixa de pedestre. Cadê a "qualidade de vida"? Os retângulos brancos que formam a faixa é só para nos lembrar de esparadrapos e ataduras?

Enquanto isso, será que é para ficarmos esperando com os dois pés atrás e bem em cima da calçada?

QUE VERGONHA!

Por: Vinicius Valença (Professor)

terça-feira, 8 de março de 2011

Petróleo líbio incendeia o mundo


8 de Março, 2011
Por Frederico Pinheiro
«São cada vez maiores os receios de que a paragem de extracção de petróleo na Líbia seja prolongada e que a situação se agrave nos próximos tempos devido à instabilidade política», observam os analistas do Barclays Capital.

O ditador líbio Muammar Kadhafi garantiu com petróleo, com a compra de armamento e mais recentemente com o bloqueio da emigração para a Europa e o anúncio do fim do programa de armas nucleares o silêncio dos países ocidentais. O mais recente exemplo foi a libertação do terrorista Abdelbaset Ali Mohmed al-Megrahi - matou 270 pessoas que seguiam no voo 103 da Pan Am, em 1988, no chamado atentado de Lockerbie - em troca da entrada da BP na exploração de petróleo líbio.

E os recursos energéticos continuam a estar no centro das preocupações ocidentais.

A Líbia é o 17.º maior produtor mundial de petróleo. Produz 1,7 milhões de barris por dia, do total de 88 milhões a nível mundial. Os mais afectados directamente pela revolta líbia são a Irlanda, Itália e Áustria, cujo petróleo líbio vale mais de 20% do total das suas importações de crude. Portugal é o oitavo país do Mundo que mais depende do ouro negro líbio, com cerca de 12% das suas importações petrolíferas a virem do país de Kadhafi.

Problema global
O mercado petrolífero mundial está instável, com receios de que «os problemas na Líbia aumentem de uma forma extrema a pressão sobre os preços do petróleo em 2011, acompanhada por um grau significativo de volatilidade», lê-se no documento de análise do Barclays.

O preço do barril de petróleo já ultrapassou os 100 dólares. EUA e União Europeia já admitiram que se o petróleo continuar a preços tão elevados isso poderá afectar a retoma económica. O problema é que os mercados regem-se pelas condições actuais, mas também pelas futuras. Por isso mesmo, um possível alastramento das revoltas populares a outros países no Norte de África e no Médio Oriente podem, segundo os analistas, provocar um choque petrolífero semelhante aos de 1973, da revolução iraniana ou da invasão do Kuwait pelo Iraque.

A paragem nas exportações petrolíferas da Líbia - 80% das reservas estão na Bacia de Sirte, agora dominada pelos rebeldes -, poderá, no curto prazo, ser substituída pela produção de outros países._Existe ainda uma margem de produção de quatro milhões de barris diários que não está a ser aproveitada, principalmente na Arábia Saudita.

«A instabilidade em países como a Líbia, Omã ou Bahrain coloca pressão no mercado, mas na verdade do ponto de vista físico não haverá escassez. As reservas da Arábia Saudita dão para o mundo aguentar dois anos», explica ao SOL o presidente da empresa de energia Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva. «No entanto, se assistirmos a revoltas no Irão ou na Arábia Saudita, aí o preço pode chegar até onde a imaginação chegar e teremos graves problemas de abastecimento».

Argélia e Nigéria preocupam
No curto prazo, as principais preocupações vêm de África, onde o caldeirão social ferve cada vez mais a cada dia que passa. Na Argélia os protestos contra o Governo estão mais intensos, apesar das promessas de criação de emprego do Presidente Bouteflika.

«Se os problemas se agravam na Argélia, enfrentaremos problemas de abastecimento, nomeadamente em_Espanha, Portugal, Itália e França. Principalmente no que diz respeito ao gás, pois ficaremos no limiar dos problemas de abastecimento», garante o também membro do Conselho Mundial de Energia.

Outro dos maiores riscos de instabilidade é a Nigéria. O maior produtor petrolífero africano terá eleições no dia 9 de Abril e a violência já estalou, principalmente nas regiões petrolíferas.

«Os impactos na Europa só acontecerão se tivermos desequilíbrios nessa região, que nos é tão próxima. A questão decisiva é saber se esses países vão encontrar uma solução política estável ou não», diz o economista João César das Neves, que apela a «uma solução rápida e pouco danificadora, o que evitaria efeitos duradouros no mercados».

Além dos problemas que podem surgir na extracção de petróleo e de gás, o sector logístico preocupa igualmente Nuno Ribeiro da Silva.

«A rotunda logística do mundo está nesta área: Golfo Pérsico, Mar Vermelho, Gibraltar, Mediterrâneo e Canal de Suez. O aparecimento da instabilidade nesta região irá provocar fortes problemas de abastecimento energético», conclui.

frederico.pinheiro@sol.pt

sábado, 5 de março de 2011

Brazil's 'lessons' for Arab rebels

Countries transitioning to democracy need to reduce economic inequality, says Brazil's former foreign minister.
Last Modified: 04 Mar 2011 19:31 GMT

Brazil unilaterally recognised Palestine in 2010, prompting other South American nations to follow suit

During Brazil's two decades of military dictatorship, it would have been unthinkable that a female former revolutionary would lead the country in the 21st century.

That transition, from autocracy to democracy, might offer some lessons for rebels across the Arab world, Brazil’s longest serving foreign minister told a forum organised by the Al Jazeera Centre for Studies in Doha, Qatar.

"Who would have thought an intellectual, a metal worker and a kind of revolutionary would follow a military dictatorship?" Celso Amorim, the former foreign minister and career diplomat, told a crowd on Thursday, speaking about Brazil’s former and current leaders.

"Whatever happens [rebellions across the Arab world] will create a new political situation in the Middle East. This is for certain," he said.

And, while he refused to directly give advice to Egyptians, Bahrainis, Tunisians or Libyans, Brazil's experiences appear to have some parallels with the developments underway in the region today.


Brazil's dark past

In 1964, the Brazilian military launched a coup, toppling a populist democracy led by the leftist president, Joao Goulart. The military closed parliament in 1968 and the generals created a 'democracy' with two legal political parties - Amorim describes them as the parties of "yes" and "yes, sir".

The military dissolved student organisations, attacked leaders from the trade union movement, censored the press and tortured or 'disappeared' its opponents. It was the sort state behaviour that many Arabs are all too familiar with.

Ceso Amorim, Brazil's former foreign minister, is proud of combatting inequality [Chris Arsenault/AJE]

From 1968 to around 1975, Brazil’s economy expanded, with GDP growing by 10 per cent some years. But, as is common in top-down governments, the gains were not widely shared. Growth did not trickle down to the poor and inequality ballooned.

"During the military government, we had high economic growth, but social inequality increased," Amorim said. "The most important thing Brazil did [during my two terms as foreign minister] was the reduction of inequality."

In Hosni Mubarak’s Egypt, privitisation and so-called market reforms in 2004 "triggered an impressive acceleration of growth," according to a 2008 International Monetary Fund (IMF) survey. But 40 per cent of the population continued to live on less than two dollars a day, while skyrocketing property prices made apartment ownership almost impossible for many middle class families. The pie may have gotten bigger, but many bakers remained hungry.

"A society that is very unequal always has the pressure of instability," Amorim said.

The chasm between the 'haves' - often those with links to the regime - and the 'have nots' is profound in Egypt. The same is true in Libya and most Arab countries.

To tackle inequities, Brazil’s government, under President Luiz Ignacio Lula de Silva, a former metal worker and union leader, initiated a series of programmes, including scholarships and income subsidies for the poor, Amorim said. Subsidies are given to poor families under certain conditions: For example, that they send their children to school.

Money is given to the female head of the household, rather than the husband. "It doesn't go this way in the Muslim world, [but] in Brazil, if you give the money to the father, they drink it all," Amorim said.

Religion and revolution

Since becoming democratic, 30 million Brazilians have joined the middle class, with 30 million more leaving abject poverty for less grinding poverty, the former foreign minister said. But the country still has a long to go if the goal is to eliminate vast income disparities.

Moves towards democracy in Brazil did not happen overnight; they transpired slowly throughout the 1980s. And religious institutions played a key part in that transition, said Matthew Flynn, a sociology lecturer and Brazil specialist at the University of Texas. "I'd imagine that religious institutions will play a pretty prominent role in [any transition] in the Middle East," Flynn said.

The Workers Party (PT), which currently holds power, was formed in 1978 by labour agitators in the country’s industrial heart-land, religious activists from the Catholic Church and human rights groups. "They [the PT] were pretty active in forcing elections, along with other independent parties," Flynn said.

Dilma Rouseff, Brazil’s current president and the country’s first female leader, began her political career as a leftist guerrilla, fighting the military dictatorship.

Lessons to learn?

But violent revolution did not bring down the Junta. "When the military government fell, we didn't immediately write a new constitution," Amorim said. "We elected a committee which spent two years writing a new one" in a process that finished in 1988. After elections in 1989, Brazil was generally believed to be a democracy.

Chile, Uruguay and Argentina also threw-off the shackles of military rule, along with most other counties in the region.

Mark Katz, a professor of government at George Mason University, believes there is "very good reason to believe the Middle East will go down the path of Latin America".

"People were pretty hopeless about it [democracy in Latin America]," Katz said. "But in the end, it has turned out pretty well for the most part.

"What is going on in the Middle East is incredibly positive."

If Katz is correct, and the uprisings across the Middle East result in more democratic governance, it is likely that ties will increase between Latin America and the Arab world.

Business deals

The first Arab-South American countries summit took place in Brasilia, Brazil’s capital, in 2005, with a follow-uphosted in Doha, Qatar in 2009. For now, trade is the main thrust of the relationship. "The biggest trade surplus Brazil has is with the Arab world," said Amorim.

Outside of the Gulf Cooperation Council (GCC) encompassing petroleum rich countries in the Arabian Gulf, Arab economies are not particularly well integrated. "This [regional integration] is a place where we can share our experiences," Amorim said.

Founded in 1991, Mercosur, a trade bloc between Brazil, Argentina, Paraguay and Uruguay, could provide a model for Arab countries, especially in North Africa, the former ambassador said.

And, integration within the Arab world could have benefits beyond increased economic growth, said Jamie de Melo, a professor at the University of Geneva in Switzerland who studies economic relationships. "Countries that are neighbours and have regional trade agreements, preferential trade agreements, seem to be less likely to go into conflict," de Melo said.

Beyond trade, Brazil has weighed into broader issues in the Middle East. South America’s largest country unilaterally recognised a Palestinian state in December 2010, prompting other South American countries to follow suit. The country also maintains cordial relations with Israel.

"In November 2009, we received the presidents of Iran, Israel and the Palestinian Authority," Amorim said. "How many other countries can say that?"

Source:
Al Jazeera, all rights reserved.


http://english.aljazeera.net/indepth/features/2011/03/201134183658331534.html

quinta-feira, 3 de março de 2011

Le Brésil a atteint 7,5 % de croissance en 2010



Le chiffre de la croissance 2010 confirme les estimations faites par les marchés.

LEMONDE.FR avec AFP | 03.03.11 | 15h02

Le produit intérieur brut (PIB) du Brésil a progressé de 7,5 % en 2010, avec une forte croissance du secteur industriel, a indiqué jeudi 3 mars l'Institut brésilien de géographie et statistiques (IBGE). L'IBGE a précisé que de 2001 à 2010 la croissance annuelle moyenne du Brésil avait été de 3,6 %, supérieure à celle de la décennie précédente, de 2,6 %.

Ce résultat est le meilleur des vingt-cinq dernières années, une telle croissance du PIB national ne s'étant pas reproduite depuis 1986. Il confirme aussi les estimations faites par les marchés et les autorités économiques du géant latino-américain au cours des derniers mois.

Les autorités économiques brésiliennes ont déjà fait savoir qu'elles voulaient éviter une croissance aussi vigoureuse en 2011, pour éviter une hausse de l'inflation notamment, et qu'elles tablaient sur un PIB en hausse de 5,5 % cette année.

http://www.lemonde.fr/ameriques/article/2011/03/03/le-bresil-a-atteint-7-5-de-croissance-en-2010_1487959_3222.html

Tecnology and Arab Revolution



For the first time in history almost all of humanity is politically activated, politically conscious and politically interactive. Global activism is generating a surge in the quest for cultural respect and economic opportunity in a world scarred by memories of colonial or imperial domination (Zbigniew Brzezinski).

Technological Revolution has led to a diametrically opposed, antagonistic, and conflicting geopolitical reality: never before has humanity been so awakened to issues of power, exploitation, imperialism and domination; and simultaneously, never before have elites been so transnational and global in orientation, and with the ability to impose such a truly global system of scientific despotism and political oppression. Global elites are faced with the reality of seeking to dominate populations that are increasingly becoming self-aware and are developing a global consciousness.

Thus, a population being subjected to domination in Africa has the ability to become aware of a population being subjected to the same forms of domination in the Middle East, South America or Asia. Digital technology, because it is price competitive, penetrates the broad masses of individuals in the West. It is price competitive, and therefore is inherently decentralized. Everyone can have his own printing press in the new system. The ability of governments to control the spread of ideas is not keeping pace with the ability of the Internet to enable people to communicate ideas. The competitive system is asymmetric. This time, it is not asymmetric in favor of the government; it is asymmetric in favor of the citizens. They hold the hammer.

Yes, it is true that governments can temporarily take away the hammer. They can shut down the Internet. Anyway, small governments in the Middle East can do this. It is highly unlikely that the government could in the United States. The tendency of the system of telecommunications is to decentralize. The government that would dare to stop the spread of telecommunications is asking to lose the next election.

Never in all of human history has mankind been so capable of achieving a true global political psycho-social awakening; nor has humanity ever been in such danger of being subjected to a truly global scientific totalitarianism, potentially more oppressive than any system known before, and without a doubt more technologically capable of imposing a permanent despotism upon humanity. So we are filled with hope, but driven by urgency. In all of human history, never has the potential nor the repercussions of human actions and ideas ever been so monumental.

From cnn.com:

Dado preliminar indica que Brasil ultrapassou França e Reino Unido


Com isso, economia brasileira seria a sétima maior do mundo, diz Mantega.
Para ministro da Fazenda, economia brasileira não está superaquecida.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

Dados preliminares da equipe econômica indicam que o Brasil ultrapassou a França e o Reino Unido com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5% em 2010, informou nesta quinta-feira (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Com isso, a economia brasileira teria sido alçada à posição de sétima maior do mundo, afirmou ele.

Segundo o ministro, considerando o PIB a preços de Paridade de Poder de Compra (PPP), em uma conta ainda não oficial, a economia teria chegado ao patamar de US$ 2,18 trilhões, ou R$ 3,6 trilhões. "Se nós, de fato, alcançamos US$ 2,1 trilhões, teremos superado a França e o Reino Unido no PIB, chegando ao sétimo lugar", disse ele.

Mantega lembrou que o cálculo do PIB a preços de Paridade de Poder de Compra é realizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial (Bird). "É um dado preliminar, que tem de ser confirmado", declarou ele.

"Entre os países do G20, o Brasil é o quinto país que mais cresceu no ano passado, atrás da China, da Índia, da Argentina e da Turquia. Das grandes economias, o Brasil é o terceiro maior crescimento", declarou Mantega a jornalistas.

Variação do PIB de países em 2010 (Foto: Editoria de arte/G1)







Texto na íntegra de: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/03/dado-preliminar-indica-que-brasil-ultrapassou-franca-e-reino-unido.html

 
Design by Cleilton Silva | Bloggerized by Cleilton Silva - |