quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Can virtual classrooms change the way we learn?

Online coursework brings lessons to anyone with a computer, but does it forget the importance of trained educators?


Salman Khan, a former hedge fund analyst, started the non-profit Khan Academy in 2006 as a way to bring free, online education to students and educators all over the world. He got the idea after using his webcam and basic software to tutor his younger cousin in maths.

Since then, Khan Academy’s 2,700 educational videos have received more than 98 million total views via YouTube. Khan has made most of the brief videos himself, though the organisation recently partnered with other educators to broaden coursework beyond maths and science. Lessons have also been translated into a number of languages including Spanish, Chinese and Urdu.

Through Khan’s website, students watch the lecture videos, complete practice exercises and earn “badges” for mastering the lessons. The benefit is that students are able to set their own pace for learning online.

The project has earned praise from students and educators, and some schools are using Khan’s material as part of a “flipped classroom” model, where students watch the video lectures at home, and then complete the homework at school with teachers who can then pinpoint where extra help is needed.

Despite the programme’s success in receiving multimillion-dollar funding from Bill Gates and Google, some educators are critical of the video learning format. Sceptics say remote learning does not let students interact with educators, and the learning style emphasises repetitive drilling.

In this episode of The Stream, Salman Khan discusses Khan Academy, education reform, and how videos can change the future of education.

How what do you think about online education's role in mainstream schooling? Send us your thoughts and comments on Facebook or Twitter using hashtag #AJStream.

These are some of the social media elements featured in this episode of The Stream:




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Em 14 páginas, "New Yorker" chama Dilma de "a ungida", elogia o Brasil e tenta explicar o crescimento econômico

  • Reprodução das duas primeiras páginas da matéria da New Yorker sobre a presidente Dilma

    Reprodução das duas primeiras páginas da matéria da "New Yorker" sobre a presidente Dilma

Em reportagem que ocupa 14 páginas da edição que chegou nesta segunda-feira às bancas, a revista norte-americana “New Yorker” chama a presidente Dilma Rousseff de “a ungida”, descreve o Brasil como “caoticamente democrático”, espanta-se com o crescimento do país e critica o ex-presidente Lula por não dar créditos à política econômica de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.

O texto, assinado por Nicholas Lemann, é um dos principais destaques da edição, que circula com data de capa de 5 de dezembro. “O Brasil funciona de maneira que nós (americanos e europeus) fomos condicionados a pensar que são incompatíveis com uma sociedade livre bem-sucedida”, escreve ele.

  • Chris Ratcliffe/Efe

    A presidente Dilma Rousseff encontra a chanceler alemã Angela Merkel na cúpula do G20 na França

Lemman cita a corrupção, as taxas de criminalidade, a educação de má qualidade, as estradas ruins e os portos que mal funcionam, para observar que, apesar dos problemas, “o país alcançou uma rara trifeta (modalidade de aposta em que o apostador acerta, no mesmo páreo, os três primeiros cavalos, pela ordem de chegada): alto crescimento econômico (diferentemente de Estados Unidos e Europa), liberdade política (diferentemente da China) e desigualdade em baixa (diferentemente de quase todos os lugares). Como isso está acontecendo?”.

O título da reportagem (“A ungida”) é explicado pelo papel do ex-presidente Lula em sua eleição. “Ela é presidente hoje graças à decisão de Lula de fazê-la presidente”, escreve. “Ela venceu a eleição por causa do enorme apoio obtido em partes do Brasil onde Lula é quase um Deus – os pobres, principalmente, do Nordeste afro-brasileiro.”

Lemman encontrou-se com Dilma, Lula e FHC, além de diversas outras fontes que cita ao longo do texto. A presidente parece muito “professoral” para o repórter. “Quando ela fala, ela parece dar aulas, gesticulando com as mãos e olhando ao redor para ter certeza de que o que ela fala está sendo ouvido.”

Ao descrever Lula, sublinha o estilo do ex-presidente, que serviu café pessoalmente ao repórter, sentou-se ao seu lado e o tratou como se o conhecesse desde sempre.

Já ao falar do entusiasmo do governador Sergio Cabral por Dilma e Lula, Lemman é irônico e anota: “Cabral fala inglês de forma entusiasmada, embora nem sempre correta”.

A reportagem da “New Yorker” cita várias vezes o passado de ex-militante de esquerda de Dilma. Observa que ela não gosta de falar do assunto, embora não o renegue. Conta que a presidente foi torturada e reproduz trechos de um depoimento que ela deu à “Folha” em 2003, no qual descreve uma operação de que participou, de transporte de armas.

O texto também fala da vida pessoal da presidente e afirma que Dilma se separou de seu ex-marido Carlos Araujo, pai de sua filha, Paula, em 1994, depois que “soube que ele teve uma criança com outra mulher”. Mas acrescenta: “Hoje eles têm uma relação cordial”.

Ao comparar a presidente com o seu mentor, Lemman escreve: “Lula não prestava atenção nos detalhes; Dilma sabe os detalhes de tudo”. Observa, ainda, em inglês: “He was all politics; she is all policy” (uma frase intraduzível em português, cujo sentido seria algo como “Lula é um animal político; Dilma só se interessa pelas políticas”).

Lemman elogia a presidente por ter começado “se distanciar das iniciativas de política externa mais exóticas de Lula” e, depois de conversar com FHC, “reabilitado” por Dilma, reproduz uma opinião curiosa do ex-presidente a respeito da demissão de ministros de seu governo. “Lula advertiu Dilma a não ir tão rápido. Realisticamente, talvez ele esteja certo”.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/2011/11/28/em-14-paginas-new-yorker-chama-dilma-de-a-ungida-elogia-o-brasil-e-tenta-explicar-o-crescimento-economico.jhtm

Ipad ajuda crianças com problema de visão

Estudo da Universidade de Kansas mostra que a interatividade do tablet, além de seus sons e cores, ajudam crianças com dificuldades de fixar imagens

De acordo com uma pesquisa daUniversidade de Kansas, nos Estados Unidos, o tablet da Apple, iPad, poderia melhorar a qualidade de vida das crianças com deficiência visual cortical, um tipo de deficiência específica.

Este transtorno neurológico impede os afetados de interpretar corretamente asimagens e produz atrofias e perdas de visão. A deficiência pode aparecer desde o nascimento e sua gravidade depende do tipo de lesão, porém, sempre requer cuidados específicos e uma educação especial.

Quanto antes se começa o tratamento, mais avançadas são as melhoras dos sintomas, e é aí que o uso do iPad pode ser crucial. A professora que dirigiu o estudo, Muriel Saunder, comprovou que a interatividade, sons e cores do tablet atraíam a atenção e melhoravam a concentração das crianças, que muitas vezes têm dificuldades de fixar rostos e objetos.


(Crédito: Nokhoog Buchachon / Shutterstock.com)

(Crédito: Nokhoog Buchachon / Shutterstock.com)

A interatividade, sons e cores do tablet atraíam a atenção e melhoravam a concentração das crianças






domingo, 27 de novembro de 2011

Russos criam sistema de projeção no ar que dispensa telas e monitores

Dispositivo utiliza um fluxo de névoa fria para mostrar imagens no ar, além de uma câmera de infravermelho para captar gestos do usuário

Depois de japoneses criarem
um sistema de exibição de imagens em 3D que dispensa o uso de monitores, agora são os russos que trazem um recurso parecido, mas tão surpreendente quanto: uma tecnologia que projeta figuras no ar e usa gestos com as mãos para movê-las - também sem a necessidade de telas ou periféricos.

O protótipo foi desenvolvido pela companhia russa Displair, que utilizou um fluxo de névoa fria para fazer as projeções das imagens sobre a fumaça, além de uma câmera de infravermelho para captar os movimentos do usuário. A impressão é semelhante aos recursos de tela vistos no filme "Minority Report", quando Tom Cruise interage com diversos objetos no ar.

Ao contrário dos complexos e demorados gestos de profundidade feitos no Kinect, por exemplo, o dispositivo criado pela Displair detecta a posição da pessoa e interpreta rapidamente qualquer movimentação feita com as mãos.

Maxim Kamanin, fundador e CEO da Displair, acredita que esse tipo de aplicação possa ser usado nas indústrias de publicidade e entretenimento. Duas empresas já manifestaram interesse em adquirir o aparelho: o Russian Alma Group, que visa utilizar a tecnologia em tratamentos de psicoterapia, e o Medical Group, para configurar um terminal interativo na recepção do edifício.

Caso produzido em grandes quantidades, o dispositivo pode custar entre US$ 4 mil e US$ 30 mil dólares (cerca de R$ 7,2 mil e R$ 54,1 mil, respectivamente). A Displair é capaz de produzir telas entre 40 e 140 polegadas, mas atualmente busca investidores para lançar uma versão comercial do produto. Se depender do público russo, a novidade será um sucesso, já que até o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, elogiou o projeto.



sábado, 19 de novembro de 2011

Novo projeto da Microsoft pode levar Kinect a salas de aula e de reunião

Microsoft outlines Code Space, looks to include Kinect in conference rooms, PTA meetings (video)

If there's one thing that's certain about the Kinect, it's this; Microsoft wants it to be versatile. Case in point, Code Space -- the next extracurricular activity for the gaming controller which sees it teaming up with smartphones and laptops to present information on a shared screen. The project is aimed at presenting and exchanging code in developer meetings using a large display and simple hand gestures, though we could easily see this being adopted in both the classroom and the boardroom as well. In other news, the Kinect will be able to paint your house this spring, even if you may not be crazy about the final color...

Update: We realize it's a bit slow at times, but if you'd like to see Code Space in action, just hop the break. You'll discover the magic. [Thanks, Andrew]


Português:

Mais um novo uso para o Kinect. Os desenvolvedores da Microsoft criaram mais um uso para a tecnologia que nasceu para revolucionar o mundo dos games e agora leva os sensores de movimento a salas de reunião e, quem sabe, até mesmo às escolas.

Há possibilidade até mesmo de arrastar o conteúdo do telão e colar em outro aparelho, tudo com suas próprias mãos. (Foto: Reprodução/ Engadget)Há possibilidade até mesmo de arrastar o conteúdo do telão e colar em outro aparelho, tudo com suas próprias mãos. (Foto: Reprodução/ Engadget)

Tudo graças ao Code Space, que promete integrar telas, smartphones e laptops para compartilhamento de informações. O projeto funciona da seguinte forma: uma tela, com o Kinect, deve ser posicionada na sala como uma espécie de centro da rede a ser criada.

A partir dela, é possível interagir por meio de uma conexão Wi-Fi com tablets, smartphones e quaisquer dispositivos touchscreen - com a possibilidade até mesmo de arrastar o conteúdo do telão e colar em outro aparelho, tudo com suas próprias mãos.

A princípio, o projeto deve ser testado em salas de reunião da própria Microsoft, mas não é muito difícil imaginar a tecnologia sendo transportada para outras companhias e até mesmo para salas de aula.

Via Engadget

Thiago BarrosPara o TechTudo



Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/11/novo-projeto-da-microsoft-pode-levar-kinect-salas-de-aula-e-de-reuniao.html?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=editorial

domingo, 13 de novembro de 2011

Após décadas à mercê do tráfico, Rocinha é ocupada pela polícia


Operação Choque de Paz devolveu território a mais de 69 mil moradores.
Comunidades do Vidigal e Chácara do Céu também foram dominadas.



Rocinha (Foto: Divulgação/Governo do Rio)Operação Choque de Paz devolveu o território a mais de 69 mil moradores na Favela da Rocinha (Foto: Divulgação/Governo do Rio)

As comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu foram ocupadas pacificamente pelas autoridades policiais neste domingo (13), durante a Operação Choque de Paz. Segundo o governo do Rio, a ocupação havia sido planejada há vários meses pelo serviço de inteligência das forças de segurança. Cerca de três mil policiais participaram da ação.

"Nada acontece por acaso. Isso foi planejado há muito tempo pela Secretaria de Segurança, há cerca de quatro, cinco meses, quando pedimos a presidente Dilma que o Exército ficasse no Alemão e Penha até 31 de junho de 2012, porque com isso conseguiríamos entrar na Rocinha", afirmou o governador Sérgio Cabral ao chegar ao 23º BPM (Leblon) nesta manhã.

O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que o objetivo da ação era evitar confrontos. "O nosso objetivo era devolver aquele território à população e isso foi feito. Se chegou nesse local há muito pouco tempo, mas o mais importante é que foi sem disparar um tiro, sem derramar uma gota de sangue de seja lá quem for", ressaltou . E completou: "Esse trabalho começou e não tem data para encerrar. É a libertação do jugo do fuzil".

A chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegada Martha Rocha, disse que a Operação Choque de Paz devolveu o território aos moradores. A delegada fez um apelo aos moradores para que continuem ajudando a polícia, fazendo denúncias sobre possíveis criminosos que ainda estejam nas comunidades.

"Esses moradores recebem de volta esse território. Peço às mulheres que não deixem de nos informar a localização de drogas, armas e traficantes", disse a chefe de Polícia Civil. "Mulheres da Rocinha deem informações, tragam notícias e nos permitam cada vez mais fazer essa grande varredura na devolução desse território a quem pertence, que é o povo da Rocinha."

Blindados e helicópteros
Ainda era de madrugada quando equipes, carros blindados e helicópteros começaram a movimentação para invadir a Rocinha. Moradores foram orientados a não deixar suas casas para evitar ficar um possível confronto armado entre policiais e traficantes. Mas, ao contrário do que se imaginava, a retomada do território aconteceu de forma tranquila, sem que nenhum disparo tenha sido feito.


Criminosos tentaram colocar barricadas e jogaram óleo na pista, mas isso não pediu a chegada das tropas ao alto do morro. Homens estrategicamente posicionados nos principais acessos da comunidade ajudaram a evitar o fogo cruzado.No total, cerca de 3 mil homens participaram da operação, que contou com apoio de 6 blindados da PM ("Caveirão"), 18 blindados da Marinha, 4 helicópteros da PM e outros 3 da Polícia Civil.

“Às 4h deste domingo, uma coluna com 18 blindados e cerca de 700 homens avançou pelas vias das comunidades para começar a inserção dos homens. Às 4h30 ocorreu a chegada às comunidades, incluindo o uso de helicópteros com câmera de observação térmica. E às 6h, nossos homens informaram que todas as comunidades ocupadas já estavam sob controle", afirmou o coronel Pinheiro Neto, chefe de Estado Maior Operacional da Polícia Militar.

Ruas interditadas
A operação contou ainda com um planejamento estratégico, que incluiu a interdição de vias importantes. Às 2h30 foram fechadas a Autoestrada Lagoa-Barra (nos dois sentidos), a Avenida Niemeyer, a Estrada do Joá, a Rua Marquês de São Vicente e a Estrada das Canoas. Todas já foram liberadas ao trânsito, mas a Polícia Rodoviária Federal mantém blitzes na Ponte Rio-Niterói para evitar a fuga de criminosos que estejam escondidos em outras comunidades.

Um dos pontos altos da operação, que segundo a Secretaria de Segurança Pública começou no dia 1º de novembro, foi a prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, apontado como o chefe do tráfico na Rocinha. Ele está preso em Bangu 1 e deve ser transferido para um presídio federal, fora do Rio, em breve.

A polícia pede ainda que a população continue colaborando, dando informações sobre criminosos, armas e drogas escondidos nas favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu. "Denunciem e ajudem. A população pode ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177) ou para o 190 para nos ajudar a localizar criminosos, armas e drogas. Permaneceremos nas comunidades por tempo indeterminado", frisou o chefe de Estado Maior Operacional da Polícia Militar.

Ao todo, 3.086 sacolés de cocaína, 1.519 pedras de crack, 355 papelotes de cocaína e 537 trouxinhas de maconha foram apreendidos.Balanço parcial

O balanço total de presos e apreensões ainda não foi divulgado. A Secretaria de Segurança Pública informou, pelo Twitter, que desde o início da operação (1º de novembro), oito suspeitos foram mortos e 34 presos, entre eles um policial militar e três civis. Sete menores foram detidos.

A polícia também recolheu 33 armas e nove granadas. Só neste domingo, foram encontradas 13 armas, sendo 12 fuzis e uma submetralhadora, carregadores e munição.

Já a Polícia Civil apreendeu na Rocinha, desde o início do mês, 31 motos, 21 mil CDs e DVDs piratas, 4,5 mil peças de vestuário, 100 pares de tênis e 1,3 mil brinquedos que eram vendidos de forma irregular. Os policiais civis também encontraram rojões de artilharia antiaérea e radiotransmissores

Policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) apreenderam 10 rojões utilizados para derrubar helicópteros, sendo que quatro deles já estavam prontos para uso. O material foi encontrado na Rua Umuarama, na Favela da Rocinha.

Rocinha
Localizada entre os bairros da Gávea e de São Conrado, a Rocinha tem, atualmente, 69,3 mil moradores, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ocupam uma área de 864.052 m².

A comunidade tem 3 escolas e 3 creches municipais, 1 Ciep, 11 unidades de saúde, um centro de assistência social e duas praças .De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Rocinha é a região administrativa da cidade que tem a população com menor nível de escolaridade entre todas do município do Rio de Janeiro.


Rocinha - dados - raio x - 13/11 (Foto: Editoria de arte/G1)

 
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