sexta-feira, 15 de abril de 2011

Citronela, o repelente ecológico contra a Dengue

12101.jpgEssa planta é parecida com a erva-cidreira e de suas folhas é retirado um óleo capaz de deixar os bichos bem longe do corpo e do lado de fora dos ambientes. Tanto poder tem uma razão química: o óleo essencial tem mais de oitenta componentes, entre eles citronelal, geraniol e limoneno, agentes que afugentam moscas e mosquitos. O cheiro é semelhante ao do eucalipto e, segundo a aromaterapia, tem propriedades tônica, anti-séptica e desinfetante. Além do óleo essencial, é possível encontrar mudas da planta e vários produtos à base de citronela, como loções e sprays, para a pele, e velas e incensos, para a casa. O melhor para ambientes é usar o óleo essencial aquecido em difusor. Siga as receitas a seguir e aproveite os efeitos da citronela no corpo, nos ambientes e no jardim.

Óleo de citrolena para o corpo

Misture uma parte de óleo essencial de citronela (de boa procedência) com duas partes de óleo de amêndoa, uva ou camomila. Para bebês, a mistura pode ser mais diluída, feita com uma parte de óleo essencial para três de óleo-base.

Dentro de casa

Para ambientes com até 16 m2, pingue três gotas do óleo essencial de citronela na água de um difusor (peça de cerâmica encontrada em farmácias homeopáticas e casas especializadas em aromaterapia). Se necessário, renove a água com essência a cada cinco horas. A aromaterapeuta Maria Mizrahi recomenda ligar o aparelho duas ou três horas antes da utilização do ambiente, pois o aroma é cítrico e pode irritar as vias respiratórias ou causar sensação desagradável.

No vaso, no canteiro e no jardim

Por ser um tipo de capim, a citronela é de fácil multiplicação e não requer grandes cuidados. Reparta as mudas (tiradas de uma touceira ou adquiridas em lojas de jardinagem), corte as folhas e enterre o talo verde com um chumaço de raiz numa cova de tamanho proporcional, cavada em lugar ensolarado. Cubra com terra misturada a material orgânico (esterco de galinha ou gado). A planta atinge 1 m de altura e de circunferência e não costuma atrair pragas.


Aedes Aegypti


Fonte:
Revista Bons Fluídos
Texto: Ivany Turíbio
Reportagem Fotográfica: Ana Paula Wenzel
Fotos: Christian Parente



Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/citronela-o-repelente-ecologico/#ixzz1Jc9Bw0i0

terça-feira, 12 de abril de 2011

Post shooting, Brazil looks itself in the mirror



No dia 23 de outubro de 2005, os brasileiros foram às urnas. Tiveram de responder a uma única pergunta: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?” Havia duas opções: sim e não. O “não” obteve 59.109.265 votos (63,94% do total); o “sim” recebeu 33.333.045 (36,06%).

Um resultado surpreendente, pois o Brasil é um dos países onde mais se mata e se morre com armas de fogo. E em 99% dos casos por motivos torpes. Brigas de botequim, brigas de trânsito, pequenos assaltos.

Antes do referendo, o Brasil foi bombardeado com uma campanha midiática gigantesca. Muitos argumentavam que a proibição feria a liberdade individual. O caso mais célebre foi o da revista Veja, que fez uma reportagem de capa intitulada “7 razões para votar não: a proibição vai desarmar a população e fortalecer os bandidos”. Tudo falácia e incentivada por companhias americanas. O jornalista brasileiro Leonardo Attuch, colunista da Istoé, de acordo com aljazeer.com, escreveu esta semana que os brasileiros apenas votaram contra o banimento de armas em 2005 "após uma ampla campanha de desinformação financiada por interesses privados".

O(a) repórter Kelly Hean investigou a votação do referendo e descobriu que a National Rifle association (NRA), a poderosa lobista pró-armas dos E.U.A, teria trabalhado silenciosamente nos bastidores aconselhando seus colegas brasileiros a argumentar em favor do uso das armas no Brasil. Naquele momento, a NRA chegou a enviar seus lobistas de Washington para São Paulo para assessorar o movimento pró-armas no Brasil. Alguns dos materiais de campanhas pró-armas mostrava Hitler, invocando a idéia de que o brasileiro teria o direito de armas para se proteger de "montros".

Leiam a matéria do colunista da Istoé, Leonardo attuch:

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/3_LEONARDO+ATTUCH

Abaixo um texto do site Aljazeera.com muito interessante sobre o uso de armas no Brasil. Vale a pena ler:

Rio de Janeiro has a well-earned reputation for being a violent city, but never before has the city or country seen a school massacre the scale of what happened last week.

"I thought school shootings only happened in other countries," one Brazilian man told me. "I never thought I would see the day it happened here."

Sadly, that day has now arrived. But now this country is moving to another predictable element to this story: Gun laws.

Only hours after the shooting Brazil’s justice minister, Jose Eduardo Cardoso, said he wanted to reinforce the national disarmament campaign, set for June.

And on Tuesday Brazil's senate will start discussing the idea of a bill, likely to be put to a national vote, banning the sale of hand guns and ammunition to non-law enforcement entities.

File 21226

Photo: Headlines in the Brazilian press showed the horror of the shooting.

Brazil already has strict gun laws on the books restricting who can legally buy and carry guns on the street. The key word is legally. That word is not in the vocabulary of most bad guys.

Anti-gun groups in Brazil estimate there are between 15-20 million illegal firearms in the country, in all sizes and brands, most smuggled into Brazil through the Paraguay border.

And that is why in 2005 Brazil put to the voters a landmark referendum that asked a simple and straight forward question: “Should the commercial sale of guns and ammunition to civilians be prohibited?” Fifty nine million people (64% of the votes cast) said no. The measure failed after it looked as though in the run-up to the vote it would narrowly pass.

Only about two million Brazilians legally own guns, so what the vote equated to was 59 million people voted to uphold a "right" for two million users, even though there is no such right in the Brazilian constitution to bear arms.

So why would a country with so many people affected by gun violence vote to keep guns legal? That seemed odd to observers who analysed the vote afterwards.

Reporter Kelly Hearn investigated the referendum vote and discovered that the National Rifle Association(NRA), the powerful American pro-gun lobby, was allegedly quietly working behind the scenes advising their Brazilian counterparts how to frame their arguments as a "rights" issue and not a "gun" issue.

According to Hearn's reporting at the time, the NRA even sent one of their Washington DC lobbyists to Sao Paulo to advise the pro-gun movement in Brazil. Some of the pro-gun campaign material showed Hitler, invoking the idea that Brazilian’s need the ‘right’ to guns to always protect themselves from monsters.

According to this report in Foreign Policy in 2005, the NRA was making an international push to securee gun rights in key countries, including Brazil.

Brazilian journalist Leonardo Attuch, a columnist for ISTOE magazine, wrote this week that Brazilians only voted against banning handguns in 2005 after a, "wide campaign of dis-information financed by private interests".

On Monday I called the NRA national headquarters in Fairfax, Virginia, USA, to ask them for a response, check the facts from 2005, and see if they had any thoughts about gun control in Brazil in light of the shooting in Rio.

I was transferred to a polite woman in the press office who told me to send an email with my questions. I did. I never heard back.

To this day, gun control advocates in Brazil credit the backdoor influence of the NRA as key to confusing the voters and swaying the 2005 vote.

It was a monumental defeat for the anti-gun movement, not only in Brazil, but also internationally.

But that was 2005. And now, here we are, six years later. There will be the inevitable debate of: Who kills? Are the people that pull the trigger and kill innocent people the problem? Or the gun in their hands? Or both?

Or does it even matter? Is that the wrong question to even start with?

File 21186

Photo: Wellington Menezes de Oliveira, the Rio school shooter.

Consider the twisted and shady web of hand-offs that ultimately landed the pistols in the hands of Oliveira in the first place: Police say Oliveira bought the illegal pistols for the equivalent of $164 from two men, Charleston Souza de Lucena, 38, a locksmith, and Izaias de Souza, 48, who was unemployed.

The two men apparently threw in five bullets with the purchase, as a bonus. One gun, police have determined, was recorded as stolen years ago. The other gun has no record.

Both Lucena and Souza were easy to track down and quickly arrested by police. The men said they had no clue about Oliveira's deadly plan, they say they were just acting as intermediaries, selling the gun to Oliveira on behalf of someone else who illegally owned the guns.

Police have yet to fully identify or track down the alleged "other person".

But for their role in it all as "intermediaries", Lucena and Souza say they each received what is the equivalent of $18.95 for their work facilitating the sell.

Each man now faces between 4 and 8 years in prison for the sale of illegal weapons.

Would a ban on firearms have prevented this illegality? You can decide.

Here is where we are today: twelve innocent kids dead. More permanently maimed and clinging to life in a hospital ICU. The killer’s decomposing corpse in a Rio morgue; his family has fled Rio and refuses to claim the body. The original gun-seller unknown. Two "intermediaries" jailed for selling weapons so they could make a quick 18 dollars and 95 cents.

Based on the terrible scenes I saw at the funerals on Friday, countless parents, sisters, brothers, nieces, grandparents and dear friends of the victims now trapped in a forever hell that no future gun laws can solve, espeically after the fact. For them, the reality is that it's too late.

They ask one question nobody seems to have an answer to: Why? The next question is: When?

Follow Gabriel Elizondo on Twiiter @elizondogabriel


Source: http://blogs.aljazeera.net/americas/2011/04/11/post-shooting-brazil-looks-itself-mirror

sexta-feira, 8 de abril de 2011

TODOS PELA EDUCAÇÃO!

Aproveitando que estou lendo sobre o Novo Plano de educação no Brasil, acho importante conferir as inovações e idéias de vários profissionais da educação no país e começar a divulgá-las. Pelo projeto do Novo plano de Educação, os investimentos públicos aplicados em educação no País deverão alcançar pelo menos 7% (quando, na verdade acho que deveria ser, no mínimo, 10%, visto a tamanha necessidade do país de educação de qualidade) do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. Os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em 2007, União, estados, DF e municípios aplicaram na área educacional 5,1% do PIB - um horror! Vergonha!!!.

Metas do Novo Plano de Educação:

Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até três anos.

Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental.

Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária.

Meta 4: Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.

Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade.

Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.

Meta 7: Atingir as médias nacionais para o Ideb já previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)

Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.

Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores. Sete estratégias.

Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores. Nove estratégias.

Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Meta 16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, e garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.

Meta 17: Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.

Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.

Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Enfim, dinheiro aplicado em educação, nao é custo, mas sim investimento na melhoria da qualidade humana, o que certamente trará um futuro melhor.




Assistindo, dia 20/06/2010, na TV, a revista eletrônica Fantástico, da Rede Globo, Brasil, gostei demais da matéria sobre a cápsula do tempo, mostrando experiência feita por um professor de Curitiba - PR - Brasil, com seus alunos em 2000, pedindo que eles, reunidos na casa de uma das alunas, colocassem numa caixa de papelão suas expectativas para dez anos no futuro.
Agora, em 2010, foi aberta a caixa e grandes surpresas para ambos. Muitos planos não se concretizaram, muitos deles tomaram novos rumos. A que queria jornalista tornou-se advogada e por ai vai. Uma das moças, nessa viagem ao túnel do tempo, lembrou emocionada da menina que foi e lamentou não ter dado mais atenção aos pais e, especial, à mãe, que se foi, e de ter dado mais importância aos Backstreet Boys (banda popular à epoca, entre os adolescentes).
De fato, quando jovens, nem sempre damos importância aos conselhos de pais e professores, mas isso é normal, faz parte do que chamo de a "doce arrogância da juventude", quando acreditamos piamente que podemos fazer a diferença e mudar o mundo.
Este ano, o programa Fantástico refez a experiência, agora com alunos de escola do Rio de Janeiro, coletando seus depoimentos, material diverso e expectativa para daqui mais dez anos. Aguardemos 2020 para a abertura dessa cápsula do tempo.
Aproveito isso, para apresentar o interessante vídeo acima, Tecnologia en la educación, produzido pela Microsoft, projetando o futuro da própria educação, justamente para o ano 2020, a partir da expectativa de diversos pesquisadores.
Vale a pena conferir, e também elaborar com seus alunos e consigo mesmo essa experiência de prever o futuro, sem esquecer de valorizar o passado e viver o presente. Pais e professores detém o que eu denomino de "A pedagogia do exemplo", que embora nem sempre seja percebida pelo filho/aluno no instante vivido, é recuperada em toda a sua intensidade, tempos depois. O importante é plantar no presente as sólidas e profundas raízes da educação para o futuro.


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Servidor público estadual (RS): área da educação (há 18 anos). Mestre em Letras (FURG-2010), área História da Literatura. Especialista em História do Rio Grande do Sul: sociedade, política e cultura (FURG-2006); especialista em Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC's) na Promoção da Aprendizagem (UFRGS-2007) e especialista em Mídias na Educação (IFRS/CTI/FURG-2010). Bacharel em Direito (FURG-1990). Graduando em Letras (Unopar-2011). Assessor jurídico na área da educação (2001-2002); coordenador do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) Rio Grande/18ªCRE. Multiplicador em informática educativa, no NTE Rio Grande/18ª CRE (desde 2005). Escritor e poeta. Integrante da Academia Rio-Grandina de Letras e da Comissão Editorial da página da ARL, publicada no Jornal Agora (Rio Grande-RS). Autor do livro de contos Realidade Virtual (KroArt-RJ-2004), escrito em 2000 (quando nem imaginava trabalhar com informática educativa). Editor de diversos blogs individuais e colaborativos.

THE DEVELOPING WORLD MANIFESTO


There is an explosion of creativity happening in the developing world right now. Best selling creativity author and keynote speaker Fredrik Härén wanted to understand what this creativity explosion means, what it will lead to and how it will change the world.

So he set out to find out.

The last five years Fredrik Härén have been to 18 developing countries (and 8 developed countries) and done more than 200 interviews with people who in some way are involved with business and creativity.

He has met with cosmetics executives in Russia, professors in South Africa, creativity consultants in Egypt, IT-journalists in Iran, hotel managers in Dubai, designers in Indonesia, government officials in Thailand and mobile phone designers in South Korea and many, many more.

The result of his research is this book. A book about “The Developing World”.

In this book you will learn about the advantages of being a creative person in a developing country, about what the developed world can learn from the developing world, and most importantly, you will read about the dangers of defining yourself as “developed” in a world that has never been developing faster than now.

It is a book that may turn your view of the world up-side-down, and that hopefully will inspire you to become more curious about the great changes happening in the
world right now.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Massacre em Escola do Rio de Janeiro


Moment when the gunman enter the school and students running.

Ao menos 12 alunos morreram após um homem entrar atirando em uma sala de aula na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, é ex-aluno da escola. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio. Ele deixou uma carta em que informa os motivos que o levaram a atirar em alunos e funcionários da escola. De acordo com o subprefeito da zona oeste do Rio de Janeiro, Edmar Teixeira, o atirador diz na carta que é portador do vírus HIV.

Realengo repercutiu rapidamente na internet e gerou uma onda de luto na rede. Na manhã desta quinta-feira, o termo "Columbine" foi o terceiro mais postado do Twitter, em referência ao massacre de estudantes em uma escola americana que chocou o mundo em 1999. A palavra "Realengo" também entrou para os Trending Topics (lista dos assuntos mais comentados) entre os usuários brasileiros do microblog.

"Sem palavras. Não deu pra absorver o que está acontecendo. Columbine in Rio", escreveu a internauta Isis Mota.

Tuiteira frequente, a secretária municipal de Educação Cláudia Costin também manifestou pesar pela tragédia no site e recebeu apoio de outros internautas.

O assunto está sendo bastante comentado por estrangeiros. A canadense Emily Brisson, por exemplo, postou em inglês: "Brasil teve uma tragédia como Columbine hoje". Até o perfil do jornal britânico "The Guardian" no Twitter abriu uma exceção para postar em português notícias sobre a tragédia.

O sociólogo Emir Sader foi outro que publicou mensagens sobre a chacina de Realengo e aproveitou para criticar a política de porte de armas brasileira:

"O massacre na escola do Realengo - imitação cruel do que se lê na mídia sobre os EUA - deveria fazer repensar o referendo sobre porte de armas"
No Orkut, alunos e ex-alunos da Tasso da Silveira tentam descobrir se conheciam o atirador. Nas comunidades de alunos e ex-alunos da E. M. Tasso da Silveira no Orkut, mensagens de pesar foram postadas quase imediatamente após a tragédia. Com as notícias de que o assassino já havia estudado no colégio, vários usuários perguntaram se alguém conhecia o atirador ou até se ele era membro da comunidade on-line.

Location of the school:
Info sobre como ocorreu a tragédia em Realengo (Foto: Editoria de Arte/G1)

"Alguém estudou com esse louco???. Esse louco é ex-aluno. Será que alguém sabe quem é? Tem algum Wellington na comunidade?", perguntou o internauta Marcelo Ferraro na comunidade "Ex-alunos da Tasso da Silveira", que tem 920 membros.

"Nossa, chocada com o que aconteceu ... Muito triste você ver uma escola que fez par
te da sua vida sofrer um atentado desse tipo .... LUTO PELAS CRIANÇAS DA E.M TASSO DA SILVEIRA ....", postou uma usuária identificada como Patrícia em um dos fóruns de ex-alunos.

No Facebook, a onda de luto e solidariedade não foi diferente. Brasileiros e estrangeiros comentavam o massacre, fazendo referência a Columbine e a Realengo. Como a usuária Luciana Santely, que escreveu: "Força aí pra geral em Realengo...#tristedemaistudoisso". Outros faziam um apelo por doação de sangue para as vítimas.

A repercussão internacional da tragédia foi instantânea. Além dos canais de televisão de notícias, edições online de jornais europeus noticiaram o atentado no Rio de Janeiro. O alemão Die Welt, assim como a edição online da revista Der Spiegel falaram sobre o número de mortos na escola do Realengo e o suicídio do atirador.
O inglês The Guardian descreveu, por meio de depoimento de testemunhas, o “massacre” na cidade brasileira. “Eu nunca vi algo assim. É como se tivesse sido nos Estados Unidos”, escreveu o site do jornal.

Na mídia norte-americana, o atentado era a notícia principal do The Wall Street Journal, que escreveu que “a tragédia chocou a sociedade brasileira, que tem uma orientação familiar e onde a violência contra crianças é rara.” O site especializado em economia Bloomberg também noticiou o fato.

Por toda a Europa, a imprensa demonstrou choque diante da tragédia que vitimou crianças na cidade internacionalmente conhecida por sua beleza natural e pelo Cristo Redentor.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) condenou com veemência o crime ocorrido . Na rede social do Twitter, a Unesco Brasil repudiou o crime. “A Unesco repudia ataques à escola do Rio e se solidariza com as famílias. A escola deve ser um lugar para reconstruir a paz e a cultura”.

AS/NP/abr/afp/lusa
Revisão: Roselaine Wandscheer
Source: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/07/na-internet-massacre-em-escola-de-realengo-gera-onda-de-luto-comparacoes-com-columbine-924179616.asp


Vamos aos fatos:

Conheço a realidade dos professores da região oeste no Rio de Janeiro. Trabalhei como professor em Bangu e Realengo e sei muito bem os problemas daquela região. Mas confesso que atitude como essa, do rapaz, é realmente de chocar a sociedade brasileira.

Utilizo as palavras de uma colega minha sobre o massacre:

Na verdade o Brasil ainda é um país precário nas questões psicossociais. No massacre do Rio fica muito evidente que o assassino se tratava de uma pessoa desestabilizada emocionalmente e com sede de vingança, e é nesse ponto que as medidas preventivas em nosso país ainda pecam bastante, pois há uma grande distorção, e falta de conhecimento e capacitação das escolas para lidar com as pessoas com necessidades especiais, os professores "NÃO SABEM" identificar os sinais que são de fato pistas que indicam os distúrbios de comportamento, muito pelo contrário, os professores as vezes lidam com salas super lotadas, com números superiores a 40 alunos por sala, e quando se deparam com alunos que "atrapalham" as suas aulas, ou não participam delas, esses professores reagem com as ferramentas possíveis que refletem a sua descapacitação e falta de apóio. Uma medida preventida eficaz é capacitar e apoiar os professores, pois eles são, em potencial, os mediadores entre a formação ética e social, e verdadeiros enfretadores da desorganização social que vivenciamos atualmente.

O que rola também pela Internet:

...Pronto, a "moda" chegou ao Brasil. 12 crianças mortas...

...Parece que o cidadao era soropositivo, vai ver escreveu a carta mais pra aparecer do que para demonstrar seu fanatismo por alguma religiao...

...Brasil ingressando no ról de países de primeiro mundo, hein!? Daqui a pouco teremos um vazamento nuclear em Angra dos Reis!...

...Porque os retardados sempre fazem isso em escola e nunca na câmara de deputados?...

...O problema é que bandido que se preze tem segurança particular profissional (Polícia da Câmara e Polícia do Senado).Já numa escola pública..

...É uma lástima o que aconteceu. Tinha que ser logo em uma escola? Tanta boca de fumo cheia de traficantes para ele se deliciar com o seu massacre...

...Imprensa de merda (como sempre). O cara era cristão e virgem e já pintaram ele de muçulmano aidético. E tem gente que ainda acredita em jornal...



Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou contra escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)

Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou
contra escola municipal Tasso da Silveira,
em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)



Source: http://g1.globo.com/Tragedia-em-Realengo/noticia/2011/04/imagens-do-circuito-interno-de-escola-mostram-ataque-de-atirador-no-rio.html

 
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